quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Flores outrora
Agora vivo de espinhos
E dói da maneira mais dolorosa que poderia doer
Finalmente aqui estou
A eterna e única rainha...
Rainha da dor...
Donzela do desamor...
Dor... amor... Dor
Palavras pequenas, grandes impactos
Sonhos todos desfeitos, todos roubados
Sou agora um resto de nada
Do nada que sempre fui
Além do nada que me tornei
E agora percebo
Que dei tudo que não tinha
E recebi o nada que já era meu
Foi tão pouco e suficiente
Me parti em mil pedaços
Já não consigo me reencontrar
E a lua ainda brilha
Cinza e tempestuosa
E o sol ainda brilha
Vermelho e já sem calor
E eu ainda vivo fria e triste
Sou apenas uma rainha
Da dor...

Obs: só porque a tristeza sempre volta a bater na porta.

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